Pintar-te em pedaços rasgados de papel, ler-te nas folhas riscadas do pincel
Pensar-te entre nevoeiros parciais, escrever-te em folhas de jornais
Destilar-te em pipas de metal, despir-te de um escárnio carnal
Sentir por entre linhas tortas, sufocar
Planar em navios naufragados, navegar nos aviões de cartão
Querer ter o que nunca se viu, desejar esquecer quem jamais partiu
Rasgar diários esquecidos em prateleiras caídas, apagar telas esgotadas partidas
Se me perguntares quem sou, não te respondo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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