Não foi isto o prometido, quando me venderam este pack de amor.
Tão pouco é a inconstante certeza de a ter, aqui, despojada nos braços.
Sabes bem do que falo, Maria, nunca me deste, nem poderias de facto dar, o teu coração de plástico.
Já o outro menino o tinha esfarrapado no caixote de areia.
Não consegui, porem, não reparar que mo querias vender a preço de saldo.
"Só precisas de cola e um bocadinho de tinta e fica como novo."
Os saldos de inverno nunca me encheram de calor, nem tu, ainda assim comprei.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)