Amélia deixaste na minha vida um buraco do lado esquerdo do peito que não me deixa respirar. E eu tento, mas o sufoco aperta.
Ainda que tenhas partido feliz o que deixaste para traz foi um legado de vidas perdidas que tentam desesperadamente encontrar um mundo onde encaixar o sofrer eterno de almas desnorteadas.
Os nossos filhos não dormem à meses, as lagrimas não lhes deixam os pequenos olhos. O cão já não salta de alegria na previsão de um passeio ao jardim. E quando partiste levaste contigo a primavera e o verão abrasador deixando-nos à merce de um mundo sem flores.
Amélia quem me dera encontrar-te de novo por entre a poesia das musicas que nos cantavas ao fim do dia, que despertavam os pássaros antes do dormir.
Amélia, quem me dera estar contigo.
terça-feira, 6 de março de 2012
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