Enchi com fome dois sacos cheios de nada e distribui por nós.
Era de esperar que os sacos se construíssem e, comodamente, com esperanças, sonhos e abandonos fossem pesando. Força nos braços não nos faltava.
Os sacos, de serapilheira, nunca foram bons para guardar segredos, e areia pequena, que se iam esquivando por entre as coisas grandes que pouco importam, e tu sabes que o mundo é feito de pequenas coisas.
Até a serapilheira se gasta ao fim de uns dias. Dois dias.
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