Foi na inconsciência de querer ser mais do que fui que lancei a corda bem alto nas muralhas do castelo abandonado.
Prometidos dragões, batalhas, princesas e um hipotético amor, cravei as mãos nas farpas da corda, fui trepando.
Vento, desculpas, nuvens e sonhos.
Medos, esperanças, trepidações e escaramuças.
Só se apercebeu que a corda partira quando já estava enterrado no chão.
Não foi no tentar, foi no ficar.
O castelo caiu.
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