Onde andas, em que caminhos do labirinto escondes tu os teus olhos dos meus?
Porque fechas a sete chaves o medo na caixa de segredos junto aos pés da cama... medo de mim, e de ti?
Em que campos jogas os joguinhos de menina que a tua avó te ensinou, e que ensinarás aos teus netos quando os tiveres?
Julgas tu que não sei que tens um buraco onde antes te servia o peito, julgas tu ser capaz de assim viver e não desejar que eu lhe chegue?
Em que estrada voas tu, de janela aberta, cabeça caída e bolas de pastilha elástica a romper-te os lábios?
Num quarto de cinema escuro, encostada a um canto ouvindo o sabor das pipocas, num filme que não vês, pois não é teu.
Brasa rota que te incendeia a lareira e te apaga o frio dos pés.
Em que espaço, em que tempo vives(-te) tu, para eu viver também?!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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