Andamos na corda bamba, contorcionistas de pensamentos.
Ainda que o vento não sopre forte basta um não para garantir a queda, não.
Somos só mais dois a experimentar o atrocíssimo leve do amor, lá em baixo jazem mais corpos que num outro holocausto.
Somos os dois numa ponta afastada que nos liga pelas finas fibras ópticas, somos dois dóceis parvos à espera da ordem pra andar que nem pirata na prancha, somos dois e jamais seremos um, a vida é mesmo assim.
As pernas avançam, pé-ante-pé balançam os ossos, as mãos equilibram agarrando os pensamentos á cabeça, um só somos pó, já faltou mais...
A corda é forte, prende-me a este barco desde sempre...
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descontextualizando, e usando aquilo que é o amor como algo mais ambíguo e vasto, abrangente de várias relaçoes a dois, a tres, e afins, uma vez escrevi algo que acabava com algo como 'A criação do inabitavel não só está eminente como assombra o caminho dos que resistem. Lutai!' achei piada a relação mesmo que no fundo (e venha a teoria da interpretação de pessoa!) falemos de coisas completamente distintas, ou então não. Porque os contorcionistas, estão em todo o lado, e isso que é apenas de dois, pode ser tanta coisa.
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